sexta-feira, 11 de março de 2011

africana é presa com 3 kg de cocaína na mala em aeroporto


Droga estava escondida em fundo falso da bagagem. Foto: PF/Divulgação
Droga estava escondida em fundo falso da bagagem
Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal prendeu na noite de quinta-feira, no aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN), uma técnica de turismo africana que tentava embarcar para Portugal com 3,12 kg de cocaína pura. Segundo a PF, a droga estava escondida no fundo falso de uma mala.
A prisão ocorreu por volta das 21h30, quando os policiais visualizaram, através do aparelho de raios-X, uma coloração estranha em uma bagagem que seguiria para Lisboa. A mala, então, foi separada e sua proprietária, identificada. Visivelmente nervosa, a mulher de 55 anos foi interrogada na sala da PF no aeroporto e declarou que estava levando apenas lençóis.
Os policiais desconfiaram da versão da africana e abriram a bagagem. Quando uma das extremidades da mala foi perfurada, um pó esbranquiçado foi encontrado. Após ser submetido a testes, foi verificado que se tratava de cocaína.
A mulher recebeu voz de prisão e foi levada até a Superintendência da Polícia Federal. Durante a sua autuação, a estrangeira declarou desconhecer que estivesse transportando drogas e alegou que veio ao Brasil apenas com o objetivo de manter contato com agências de viagens para vender pacotes turísticos do seu país.
A africana disse ainda que, nos últimos dias, esteve hospedada em um hotel de São Paulo, quando conheceu uma pessoa que não recorda o nome e esta lhe perguntou se poderia fazer o favor de levar uma mala com roupa de cama para ser entregue em Niamey, capital do Níger, cidade onde ela reside e seria procurada tão logo desembarcasse.
Enquadrada na Lei nº 11.343/06, a mulher responderá pelo crime de tráfico internacional de entorpecentes e, caso seja condenada, poderá pegar uma pena de 5 a 20 anos de prisão. Este foi o segundo flagrante de tráfico internacional feito este ano no aeroporto Augusto Severo. Até o momento, três estrangeiros foram presos e 7,13 kg de cocaína apreendidos.

TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO. PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL EM ALERTA.

O forte terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa do Japão nesta sexta-feira (11), seguido por um enorme tsunami, foi o sétimo pior terremoto da história mundial, informou o Serviço Geológico dos EUA (USGS), agência que monitora e estuda tremores. Pelo menos 32 pessoas morreram, segundo a imprensa local.
O tremor desta sexta ocorreu às 14h46 (02h46 no horário de Brasília). O epicentro foi no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, a uma profundidade de 24 km.
O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.
Ondas gigantes no Oceano Pacifíco...
Imagens de TVs locais mostram que o abalo gerou um tsunami (onda gigante) no Oceano Pacífico, que alcançou áreas da cidade de Sendai. Carros e barcos foram arrastados. Logo após o tremor, um alerta para ondas de até seis metros de altura havia sido emitido no país. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, também emitiu um alerta para toda a costa pacífica, exceto EUA e Canadá continentais, de onda de até dez metros.
O alerta de risco de tsunami emitido nesta sexta se refere a toda a costa do Pacífico, com exceção da parte continental dos Estados Unidos e Canadá, informou o Centro de Alertas de Tsunami dos EUA no Pacifico.
O México e a América do Sul também foram avisados.
O alerta de tsunami foi direcionado aos seguintes países: Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru.
Austrália e Nova Zelândia, que estavam na lista inicial, foram depois removidos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Meu Jogo Inesquecível: a idolatria de Fátima Bernardes por Dinamite



Apresentadora do 'Jornal Nacional' não se esquece da volta do camisa 10 ao Vasco, quando ele marcou cinco gols num 5 a 2 sobre o Corinthians

Por bill clintonRio de Janeiro
Fátima Bernardes com monitor do Vasco (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

Fátima Bernardes herdou paixão do pai pelo Vasco  (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Uma paixão hereditária. Amor transmitido de pai para filha. Ou corrente que deve ser preservada para o bem-estar da família. Estes são três dos muitos motivos do carinho incondicional de Fátima Bernardes pelo Vasco. Um passatempo da infância, que ganhou corpo na vida adulta e se transformou numa bandeira da apresentadora do "Jornal Nacional".
Escudeira do pai quando criança, a jornalista tinha a missão de escutar os duelos do time cruz-maltino e informá-lo sobre o placar. Não só desenvolveu técnicas para amenizar a ansiedade de um de seus melhores amigos como se encantou pelo Gigante da Colina.

- Sou vascaína por causa do meu pai, que é fanático e fica tão nervoso e desesperado com os jogos a ponto de não conseguir assisti-los. Lembro de ouvir as partidas no radinho desde pequena. Quando o Vasco estava ganhando por três gols de diferença, eu entrava na sala e contava o resultado para ele. Era o jeito de aliviá-lo da tensão. Mas, se a partida estivesse empatada, não podia nem ouvir radinho em casa. O engraçado é que ele conhecia os vizinhos vascaínos. Logo, se ninguém fizesse barulho é porque o nosso time estava perdendo - recordou.
Se faltava algo para fortalecer a paixão pelo Vasco, Fátima Bernardes passou a enxergar Roberto Dinamite como um porto seguro. De ídolo, o camisa 10 virou sinônimo de esperança. E nem quando deixou o clube para atuar no exterior perdeu espaço no coração daquela torcedora. Pelo contrário, o retorno do atacante ao Brasil foi mais do que especial. Tornou-se inesquecível para a apresentadora (assista ao vídeo ao lado dos gols do clássico).

- Sempre fui fã do Roberto Dinamite. Então, meu jogo preferido foi a volta dele ao Vasco, depois de ele ter ido jogar no Barcelona. A partida terminou 5 a 2, com cinco gols do meu ídolo. Não estava preocupava se ele tinha ou não se adaptado lá fora. O importante é que o Roberto havia retornado. Acho que nem ele, na melhor das expectativas, poderia prever que ia marcar tantos gols em um só duelo. Foi inesquecível - afirmou.

Sendo assim, ela isenta o agora presidente vascaíno pela decadência do clube nos últimos anos.

- O Roberto está demorando a colocar o time para frente. Talvez porque falte dinheiro e devido às dificuldades de conseguir patrocinadores. Mas não o culpo pelo fato de o Vasco ter caído. Já era para ter sido rebaixado antes, o time vinha se arrastando e com muitos problemas. Ele recebeu o Vasco falido. O clube não respeitava a imprensa. Era uma dificuldade entrar e trabalhar lá. Isso envergonhava. O Vasco sempre foi um clube que se orgulha de ter colocado pela primeira vez um negro na equipe, com mil histórias no seu passado, mas com um presente de arrogância e intolerância que não combinava com a instituição nem com a torcida. Nesse caso, o fato de ter sido rebaixado não é nada - comparou.
Escudeira do pai quando criança, a jornalista tinha a missão de escutar os duelos do time cruz-maltino e informá-lo sobre o placar. Não só desenvolveu técnicas para amenizar a ansiedade de um de seus melhores amigos como se encantou pelo Gigante da Colina.

- Sou vascaína por causa do meu pai, que é fanático e fica tão nervoso e desesperado com os jogos a ponto de não conseguir assisti-los. Lembro de ouvir as partidas no radinho desde pequena. Quando o Vasco estava ganhando por três gols de diferença, eu entrava na sala e contava o resultado para ele. Era o jeito de aliviá-lo da tensão. Mas, se a partida estivesse empatada, não podia nem ouvir radinho em casa. O engraçado é que ele conhecia os vizinhos vascaínos. Logo, se ninguém fizesse barulho é porque o nosso time estava perdendo - recordou
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