quarta-feira, 9 de março de 2011

Meu Jogo Inesquecível: a idolatria de Fátima Bernardes por Dinamite



Apresentadora do 'Jornal Nacional' não se esquece da volta do camisa 10 ao Vasco, quando ele marcou cinco gols num 5 a 2 sobre o Corinthians

Por bill clintonRio de Janeiro
Fátima Bernardes com monitor do Vasco (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

Fátima Bernardes herdou paixão do pai pelo Vasco  (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Uma paixão hereditária. Amor transmitido de pai para filha. Ou corrente que deve ser preservada para o bem-estar da família. Estes são três dos muitos motivos do carinho incondicional de Fátima Bernardes pelo Vasco. Um passatempo da infância, que ganhou corpo na vida adulta e se transformou numa bandeira da apresentadora do "Jornal Nacional".
Escudeira do pai quando criança, a jornalista tinha a missão de escutar os duelos do time cruz-maltino e informá-lo sobre o placar. Não só desenvolveu técnicas para amenizar a ansiedade de um de seus melhores amigos como se encantou pelo Gigante da Colina.

- Sou vascaína por causa do meu pai, que é fanático e fica tão nervoso e desesperado com os jogos a ponto de não conseguir assisti-los. Lembro de ouvir as partidas no radinho desde pequena. Quando o Vasco estava ganhando por três gols de diferença, eu entrava na sala e contava o resultado para ele. Era o jeito de aliviá-lo da tensão. Mas, se a partida estivesse empatada, não podia nem ouvir radinho em casa. O engraçado é que ele conhecia os vizinhos vascaínos. Logo, se ninguém fizesse barulho é porque o nosso time estava perdendo - recordou.
Se faltava algo para fortalecer a paixão pelo Vasco, Fátima Bernardes passou a enxergar Roberto Dinamite como um porto seguro. De ídolo, o camisa 10 virou sinônimo de esperança. E nem quando deixou o clube para atuar no exterior perdeu espaço no coração daquela torcedora. Pelo contrário, o retorno do atacante ao Brasil foi mais do que especial. Tornou-se inesquecível para a apresentadora (assista ao vídeo ao lado dos gols do clássico).

- Sempre fui fã do Roberto Dinamite. Então, meu jogo preferido foi a volta dele ao Vasco, depois de ele ter ido jogar no Barcelona. A partida terminou 5 a 2, com cinco gols do meu ídolo. Não estava preocupava se ele tinha ou não se adaptado lá fora. O importante é que o Roberto havia retornado. Acho que nem ele, na melhor das expectativas, poderia prever que ia marcar tantos gols em um só duelo. Foi inesquecível - afirmou.

Sendo assim, ela isenta o agora presidente vascaíno pela decadência do clube nos últimos anos.

- O Roberto está demorando a colocar o time para frente. Talvez porque falte dinheiro e devido às dificuldades de conseguir patrocinadores. Mas não o culpo pelo fato de o Vasco ter caído. Já era para ter sido rebaixado antes, o time vinha se arrastando e com muitos problemas. Ele recebeu o Vasco falido. O clube não respeitava a imprensa. Era uma dificuldade entrar e trabalhar lá. Isso envergonhava. O Vasco sempre foi um clube que se orgulha de ter colocado pela primeira vez um negro na equipe, com mil histórias no seu passado, mas com um presente de arrogância e intolerância que não combinava com a instituição nem com a torcida. Nesse caso, o fato de ter sido rebaixado não é nada - comparou.
Escudeira do pai quando criança, a jornalista tinha a missão de escutar os duelos do time cruz-maltino e informá-lo sobre o placar. Não só desenvolveu técnicas para amenizar a ansiedade de um de seus melhores amigos como se encantou pelo Gigante da Colina.

- Sou vascaína por causa do meu pai, que é fanático e fica tão nervoso e desesperado com os jogos a ponto de não conseguir assisti-los. Lembro de ouvir as partidas no radinho desde pequena. Quando o Vasco estava ganhando por três gols de diferença, eu entrava na sala e contava o resultado para ele. Era o jeito de aliviá-lo da tensão. Mas, se a partida estivesse empatada, não podia nem ouvir radinho em casa. O engraçado é que ele conhecia os vizinhos vascaínos. Logo, se ninguém fizesse barulho é porque o nosso time estava perdendo - recordou
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